terça-feira, 22 de maio de 2018

Plano de aula


Plano de aula
Nível de ensino: Fundamental II e Ensino Médio
Componente Curricular: Literatura Portuguesa
Tema: D. Dinis
Duração de atividades 45 minutos, cada aula

Dados da aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
Se familiarizar com vida e obra de D. Dinis
Compreender que a poesia está presente em diversos aspectos como canções, textos, letras, artes
Reconhecer o contexto de produção de obra literária.
Perceber influências das obras no cotidiano e na contemporaneidade.
Objetivo Geral: Reconhecer o movimento literário trovadoresco, seu contexto histórico e os elementos estilísticos linguísticos que valorizam as cantigas e poemas. Interpretar metáforas e classificações das categorias do trovadorismo.
Objetivo específico: Compreender as obras de D. Dinis como trovador, Rei de Portugal, resgatando os marcos históricos da Era Medieval, e as influências na contemporaneidade.
Conteúdo:
Construção de Portugal na Era Medieval
Movimento literário trovadoresco
O legado de D. Dinis no trovadorismo
A relação de cantigas trovadorescas e músicas na atualidade
Metodologia: Disponibilizar o link do blog para explicar sobre o tema proposto, divulgação nas redes sociais, para que se tenha mais acessos e públicos indireto. Solicitação de interação entre os leitores do blog, através de comentários e feedbacks construtivo. Solicitar sondagem do tema da aula, disponibilizando o título das aulas previamente e liberar o conteúdo na data da aula.
Estratégia: A aula não trata somente de conteúdos, mas de um processo que envolve a construção de saberes.
Recurso: Conexão com internet, smartphone, tablet, desktop, leptop e acesso ao blog.
Atividade: No próprio blog, está disponibilizado atividades para praticar a compreensão do material apresentado no final de cada aula. Propor que o aluno escreva uma trova, e relacione às classificações.
  



sábado, 21 de abril de 2018

Trovas do século XXI

Trovadorismo na atualidade
O trovadorismo era acompanhado por instrumento musicais, na Era Medieval. Atualmente as cantigas foram adaptadas para canções, que possuem letras, melodias e rimas, e muito delas podem ser consideradas verdadeiras poesias.

Cantiga de amor

Meu bem querer – Djavan

"Meu bem querer

É segredo, é sagrado
Está sacramentado 
Em meu coração

Meu bem-querer

Tem um "que" de pecado
Acariciado pela emoção
Meu bem querer, meu encanto
Tô sofrendo tanto

Amor

E o que é o sofrer
Para mim que estou
jurado pra morrer de amor?"

A música “Meu bem querer” é caracterizada como cantiga de amor, através do trecho em destaque que expõe o sofrimento do eu-lírico pela amada, um amor aflito e reverencia a amada.

Cantiga de amigo

Juazeiro - Luiz Gonzaga


"Juazeiro, Juazeiro

Me arresponda, por favor,
Juazeiro, velho amigo
Onde anda o meu amor
Aí, Juazeiro
Ela nunca mais voltou,
Diz, Juazeiro
Onde anda meu amor

Juazeiro, não te alembra

Quando o nosso amor nasceu
Toda tarde à tua sombra
Conversa ela e eu
Aí, Juazeiro
Como dói a minha dor,
Diz, Juazeiro
Onde anda o meu amor


Juazeiro, seje franco

Ela tem um novo amor
Se não tem, porque tu choras,
Solidário à minha dor [...]"


A música de Luis Gonzaga é considerada uma cantiga de amigo, pois remete ao cenário e a reflexão da sociedade. Os elementos da natureza são apreciados pelo autor, além do sofrimento pela amada.



Cantiga Satírica

Beijinho no ombro - Valesca Popozuda


"Desejo a todas inimigas vida longa

Pra que elas vejam cada dia mais nossa vitória
Bateu de frente é só tiro, porrada e bomba
aqui dois papos não se cria e não faz história

Acredito em Deus, faço Ele de escudo 

Late mais alto que daqui eu não te escuto
Do camarote quase não dá pra te ver
Tá rachando a cara, tá querendo aparecer

Não sou covarde, já tô pronta pro combate

Keep Calm e deixa de recalque
O meu sensor de periguete explodiu
Pega a sua inveja e vai pra #@!!"




Cantiga de Maldizer


A música "Bagpipes from Baghdad", do rapper Eminnen, foi escrita para a cantora Mariah Carey, o qual o mesmo afirma ter tido um "affair" com a diva. Na época, Mariah estava se relacionando com Nick Cannon e anos antes foi namorada de Luis Miguel.





Em resposta ao rapper, a cantora Mariah lançou o hit Obsessed

Conheças outras cantigas de maldizer, acessando o Menu ao lado.

Cantigas de D. Dinis


Cantiga de amor - A mia senhor que eu por mal de ti

“A mia senhor que eu por mal de mi
Vi e por mal daquestes olhos meus
E por que muitas vezes maldezi
Mi e o mund`e muitas vezes Deus,
Des que a nom vi, nom er vi pesar
D`al, ca nunca me d`al pudi nembrar

A que mi faz querer ma mi medês
E quantos amigos soía haver
E de [s] asperar de Deus, que mi pês
Pero mi tod`este mal faz sofrer
Des que a nom vi, nom ar vi pesar
D`al, ca nunca me d`al pudi nembrar

A por que mi quer este coraçom
Sair de seu logar e por que já
Moirè perdi o sem e a razom,
Pero m´este mal fez e mais fará,
Des que a nom ar vi pesar
D`al, ca nunca me d`al pudi nembrar”





Desde que deixou de ver a sua senhora, o trovador nunca mais sentiu pesar, mas apenas porque ela ocupa totalmente os seus pensamentos e ele não consegue lembrar de mais nada. Em cada estrofe vai descrevendo o poder que sua senhora tem sobre ele. Na1ª estrofe, ela é aquela que viu por seu mal e que muitas vezes maldisse, na 2ª estrofe, a que faz querer mal a si mesmo e a todos os seus amigos, e ainda desesperar de Deus, já na 3ª estrofe, a que lhe fez sair p coração do lugar e perder a razão.

Cantiga de amigo - Bem entendi, meu amigo

“Bem entendi, meu amigo,
Que mui gram pesar houvestes
quando falar nom podestes
Vós noutro dia comigo,
Mas certo seed`, amigo,
Que nom fui o vosso pesar
Que s´ao meu podes`iguar

Mui bem soub´eu por verdade
Que érades tam coitado
Que nom havia recado,
Mais, amigo, acá tornade:
Sabede bem por verdade
Que nom fui o vosso pesar
Que s´ao meu podess´iguar

Bem soub`, amigo, por certo
Que o pesar daquel dia
Vosso, que par nom havia,
Mais pero foi encoberto,
E por en seede certo
Que nom fui o vosso pesar
Que s´ao meu podess`iguar

Ca o meu nom se pod´osmar,
Nem eu non`o pudi negar”

Dirigindo-se a seu amigo, com quem não tinha podido encontrar no dia anterior, a donzela garante-lhe que a tristeza que ele sentiu não se pode comparar com a dela. Pedindo-lhe para voltar, explica ainda o motivo pelo qual o seu sofrimento foi maior: é que ele conseguiu esconde-lo e ela não. Esta é a primeira cantiga de amigo de D. Dinis transcrita pelos apógrafos italianos.




Cantiga de escárnio e maldizer – Tant`é Meliom pecador

“Tant`é Meliom pecador
E tant`é fazedor de mal
E tant`é um hom´infernal,
Que eu sõo bem sabedor,
Quanto o mais posso seer,
Que nunca poderá veer
A face de Nostro Senhor

Tantos som os pecados seus
E tam muit`é de mal talam,
Que eu sõo certo, de pram,
Quant´aquest`é, amigos meus
Que por quanto mal em el há,
Que jamais nunca veerá
Em nêum temp´a face de Deus

El fez sempre mal e cuidou
E jamais nunca fez o bem
[e] eu sõo certo por en
Del, que sempr`em mal andou,
Que nunca já, pois assi é,
Pode veer, per bõa fé,
A face do que nos comprou”

Diz que seus pecados e o seu mau caráter acabariam impossibilitando de “ver a face de Deus”.




Ouça as cantigas de D. Dinis I de Portugal!

Cantiga - "O que vos nunca cuidei a dizer"

Cantiga - "Amigo, queredes vos ir?"

Cantiga - "Non sei como me salv`a a mia senhor"

No menu ao lado, ouça a mais popular cantiga de D. Dinis "Aí flores, aí flores de verde pino".

D. Dinis I de Portugal

D.Dinis I de Portugal


Rei de Portugal, filho do Rei Afonso III e sua segunda esposa D. Beatriz de Castela, o Lavrador ou poeta, filho mais velho do casal, que nascido em Lisboa em 9 de outubro de 1261, sentou-se ao trono em 1279 (ano de falecimento de seu pai) com apenas 18 anos. O casamento deste rei foi talvez um dos primeiros grandes sucessos da política externa portuguesa. Dinis inicia negociações com Pedro III de Aragão, para casar com a filha deste, Isabel (1270-1336), que na mesma altura estaria a ser reclamada por embaixadores dos reis de França e Inglaterra. Isabel era partido extremamente valioso, uma vez que a sua figura se prestigiava pelas melhores qualidades, e em 1282 casou com Isabel de Aragão (também conhecida como rainha Santa) e morreu em Santarém em 7 de janeiro de 1325, aos 63 anos. 
Dinis teve de enfrentar a oposição do seu irmão mais novo, o Infante Afonso, que se baseava no argumento de ter direito ao trono por considerar Dinis um bastardo, uma vez que este nascera antes da legalização do casamento dos pais, estando Afonso III de Portugal ainda oficialmente e legalmente casado com Matilde II, condessa de Bolonha. A pretensão não foi considerada válida porque o casamento dos pais acabou por ser legitimado, mas estalou-se um conflito entre ambos.
Foi coroado Rei de Portugal no ano de 1279 reinando até 1325, e durante o seu reinado os documentos oficiais passaram a ser escrito em Português, além de ordenar a tradução para o português obras de renome. Ficou conhecido como rei letrado devido as suas composições poéticas.
Estátua D. Dinis em São Roque do Pico

A língua galego-portuguesa, derivado do latim vulgar, desenvolvera-se pelo menos desde o século X, e era já utilizada para os versos dos cantadores trovadores de autores provenientes tanto da Galiza como da própria corte do Reino de castelã, e sabe-se que o próprio Afonso X de Castela, avô de Dinis, era também trovador e tem entre as suas composições algumas escritas nesta língua. O seu pai trouxe de França as novas correntes literárias, pelo que Dinis pôde testemunhar o florescimento desta arte, que acompanhava as restantes cortes peninsulares e talvez também europeias.

Estátua de D. Dinis em Vila Nova de Foz
Estátua de D. Dinis em Coimbra


Estátua de D. Dinis e sua esposa conhecida como Santa Isabel

Estátua de D. Dinis em Vila Flor 

Túmulo de D. Dinis I

Túmulo de D. Dinis I

O rei D. Dinis foi um grande incentivador que prestigiou a produção poética em sua corte. Foi ele próprio um dos mais talentosos trovadores medievais com uma produção de 140 cantigas líricas e satíricas aproximadamente. A primeira Universidade de Portugal foi fundada em Lisboa, pelo D. Dinis no ano de 1290, sendo transferida para Coimbra em 1307. São de sua autoria 72 cantigas de amor e 51 de amigo, 10 cantigas de escárnio e maldizer, três pastorelas (gênero musical) e uma sátira literária. Os seus filhos bastardos Afonso Sanches e Pedro Afonso, seguiram os passos do pai e compuseram, como ele, uma extensa obra.
Foi o sexto rei de Portugal, seguiu os passos de seu avô, Afonso X de Leão e Castela, contribuindo para a cultura poética galego-portuguesa. Era conhecido como Rei Trovador pelas cantigas e Lavrador devido a uma série de medidas com proteção a agricultura, pesca e comércio.
Nessa época, as poesias eram feitas para serem cantadas ao som de instrumentos musicais. Geralmente, eram acompanhadas por flauta, viola, alaúde, e daí o nome de “cantigas”.


Indicação de leitura





Cantigas Trovadorescas


As Cantigas Trovadorescas se dividem em dois grupos:

Cantigas líricas: Cantigas de amor e cantigas de amigo.
Cantigas Satíricas: Cantigas de escárnio e maldizer.


Nelas, o trovador procura traduzir os sentimentos femininos, falando como se fosse uma mulher. Na época, a palavra “amigo” significava “namorada” ou “amante”. O sentimento oriundo da submissão entre o servo e o senhor feudal transformou-se no que chamamos de vassalagem, preconizando assim, um amor cortês. O amante vive sempre em estado de sofrimento, também chamado de coita, visto que não é correspondido. Ainda assim, ele dedica à mulher amada (senhor) fidelidade, respeito e submissão. Neste cenário, a mulher é tida como um ser inatingível, à qual o cavaleiro deseja servir como vassalo.




  • Escrita em primeira pessoa
  • O eu-poético declara amor à dama
  • O cenário é rotina palaciana
  • A amada é reverenciada
  • Demonstração de servidão amorosa
  • A mulher é um ser inatingível, idealizada
  • O amor é idealizado
  • Sofrimento amoroso
  • Aflição e desgosto



Eram escritas e primeira pessoa sendo que o eu-lírico era sempre feminino, mas os autores eram homens em virtude de que as mulheres naquela época não eram concebidas o direito de alfabetização. Eram inspiradas em cantigas populares, sendo mais ricas e mais variadas no que diz respeito à temática e à forma, além de serem mais antigas. Tinham como cenário a vida campesina ou nas aldeias, e geralmente exprimiam o sofrimento da mulher separada de seu amado (também chamado de amigo), vivendo sempre ausente em virtude de guerras ou viagens. O eu-lírico compartilhava seus sentimentos, representados pela figura da mãe, amigas ou os próprios elementos da natureza, tais como pássaros, fontes, árvores ou mar.




  • Sofrimento da mulher separada do amante ou amigo
  • Angustia
  • Cenário é campo
  • Desejo entre nobre e plebeias
  • Reflexo da sociedade patriarcal



De origem popular, essas cantigas retratam uma temática originária de assuntos proferidos nas ruas, praças e feiras. Tendo como suporte o mundo boêmio e marginal dos jograis, fidalgos, bailarinas, artistas da corte, aos quais se misturavam até mesmo os reis religiosos, tinham por finalidade retratar os usos e costumes da época por meio de uma crítica mordaz. Assim havia duas categorias: o escárnio e mal dizer.

Cantiga de escárnio: Uma leve sutileza entre as duas, porém as cantigas de escárnio eram aquelas em que a crítica não era feita de forma direta ao utilizar uma linguagem conotativa.
Cantiga de maldizer: a crítica era feita de maneira direta, e mencionava o nome da pessoa satirizada, fazendo referência a situações relacionada ao adultério e destacava os palavrões.


  • Contexto político social
  • Crítica a sociedade e costumes
  • Trocadilhos
  • Ambiguidade
  • Linguagem chula
  • Tom de obscenidade
  • Relacionada a adultério, prostituição ou imoralidades dos padre






No Menu localizado no canto superior direito do Blog, tem disponibilizado um link com a cantiga de D. Dinis I "Ai flores, aí flores de verde Pino"


                                                           Teste seu conhecimento



Trovadorismo em Portugal




No intuito de retratar a vida aristocrática nas cortes portuguesas, as cantigas receberam influência de um tipo de poesia originário da Provença, daí o nome poesia provençal, estavam relacionadas a determinados valores culturais e a certos tipos de comportamento difundido pela cavalaria feudal, que até então lutava nas cruzadas no intuito de resgatar a Terra santa do domínio dos mouros (povos oriundos do norte da África). Nas cantigas prevaleciam distintos propósitos: haviam aquelas em que se manifestavam juras de amor feitas à mulher do cavaleiro em que predominavam o sofrimento de amor da jovem em razão de o namorado ter partido para as cruzadas (poesias líricas), outras que a intenção era descrever de forma irônica, crítica aos costumes da sociedade portuguesa (poesia satírica), sendo esses os dois grupos de cantigas trovadorescas: 

  • Cantigas líricas: Cantigas de amor e cantigas de amigo.
  • Cantigas Satíricas: Cantigas de escárnio e maldizer.
Trovadorismo foi um movimento literário que surgiu na idade média no século XI, na região da Provença (sul da França), se espalhando por toda a Europa e deve declínio no século XIV, quando começou o humanismo.
Na Provença, o poeta era chamado de troubadour, e no norte da França recebia o nome de trouvère, cujo o radical é trouver (achar), ou seja, troubador é aquele que acha/encontra uma canção.
A idade média foi um longo período da história que esteve marcado por uma sociedade religiosa, pois a igreja católica dominava inteiramente a Europa.
O teocentrismo (Deus no centro do mundo) foi sua principal característica, com o homem ocupando papel secundário e estava a mercê dos valores cristãos. A igreja medieval era a instituição mais importante e a maior representante da fé cristã, ditando os valores, agindo diretamente no comportamento e no pensamento do homem, pois somente as pessoas da igreja sabiam ler e tinham acesso à educação.
Assim, a Catedral de Santiago de Compostela, centro de peregrinação religiosa, desde o século XI, atraía multidões. Ali, as cantigas trovadorescas eram cantadas em galego-português, língua falada na região.
O ano de 1189/1198 é considerado o marco inicial da literatura portuguesa. A Era Medieval da literatura portuguesa é dividida entre Primeira Época (trovadorismo) e Segunda Época (humanismo).
A primeira canção literária é “Cantiga da ribeirinha” ou “Cantiga de Guarvaia”, escrita por Paio Soares da Taveirós. Em 1418, Fernão Lopes é nomeado chefe dos arquivos do estado e suas crônicas tornaram-se marcos do humanismo em Portugal.
A linguagem do Trovadorismo é musical, poética, popular, dialógica, crítica, lírica e satírica.
Os trovadores: eram, em geral, artistas de origem nobre, que escreviam e cantavam as cantigas acompanhadas por alaúde, violas e flautas (poeta completo).
Jogral: grupo que declama poemas ou textos literários em coro, isto é, um coral falado (Saltimbanco, músico e compositor).
Menestrel: O poeta e bardo cujo empenho lírico referia-se a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. A medida que a corte foram ficando mais sofisticadas, os menestréis eram substituídos por trovadores  (músico da corte).
Segrel: Poeta medieval, que ia de terra em terra, desempenhando a sua profissão de trovador, recitando ou cantando as suas composições, recebendo pagamento por isso. (Trovador profissional)

Clique no link localizado na abra Menu (Trailer de filmes inspirados na Era Medieval), para saber um pouco mais sobre a vida na Era Medieval.

Faça um quiz testando o que você aprendeu sobre Trovadorismo.

Clique aqui para responder perguntas sobre o Trovadorismo

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Um pouco de história....



Até a idade média, a história de Portugal era inseparável da Espanha. O que hoje conhecemos como Portugal passou a ser província romana de Lusitânia no século II a.C. No século V o controle da região passou a ser dos visigodos (povo originário de uma divisão entre os Godos, povo germânicos de origem Escandinava, a outra divisão são os Ostrogodos), e no século VIII foi ocupado pelos muçulmanos.

                                      
                                                   Expansão de Portugal

No ano de 997, o território entre os rios Douro e Minho (atual Portugal setentrional) foi reconquistado dos árabes por Bermudo II, rei de Leão (antigo reino ibérico) e, em 1064, Fernando I, rei de Castela (reino da península ibérica) e Leão, levou à reconquista do que hoje conhecemos como Coimbra (cidade portuguesa). Os distritos reconquistados se organizaram como condados feudais submetidos ao reino de Castela e Leão. O nome de Portugal deriva do feudo mais setentrional, o Comitatus Portaculenis, que se estendia ao redor do antigo porto romano de Portus cale, atual Porto (cidade de Portugal).


Formação territorial de Portugal


Em 1103, Henrique de Borgonha (falecido em 1112) ajudou Castilha em seu trabalho de reconquista. Em gratidão a isto, Afonso VI de Castilha nomeou Henrique conde de Portugal. Quando Afonso VI morreu em 1109, o conde Henrique (e mais tarde sua viúva, Teresa) se negaram a manter sus dependência de Castilha e Leão. Invadiu Leão e começaram uma série de guerras peninsulares. Em 1128, seu filho Afonso Enrique (futuro Afonso I, rei de Portugal), rebelou-se contra sua mãe. Os cavaleiros portugueses aceitaram Afonso I como rei de Portugal em 1143. Em 1179, o papa reconheceu a independência de Portugal. 


Portugal na atualidade
                              
Nessa época toda a Europa sofria sucessivas invasões dos povos germânicos, fato que culminava em inúmeras guerras. Desenvolveu então o sistema econômico feudalismo, no qual o direito de governar se concentrava somente nas mãos do senhor feudal, o qual mantinha plenos poderes sobre todos os seus servos e vassalos que trabalhavam em suas terras. O senhor, chamado de suserano, cedia a posse de terras a um vassalo, que se comprometia a cultiva-las, repassando a produção para o dono do feudo, em troca de fidelidade e trabalho, os servos contavam com a proteção judicial e militar, no caso de possíveis ataques e invasões.
No século XI, na Provença, região sul da França, se iniciou a escola trovadoresca. Devido ao fim do império romano, e as invasões barbaras, houve o refugo das pessoas que moravam na cidade e foram habitar no campo, daí surge o feudalismo.

Clique no link localizado na abra Menu (História de Portugal), para saber um pouco mais como Portugal foi constituído e conheça os castelos medievais de Portugal.

Faça também um teste do seu aprendizado da história de Portugal. 

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