 |
D.Dinis I de Portugal |
Rei de
Portugal, filho do Rei Afonso III e sua segunda esposa D. Beatriz de Castela, o
Lavrador ou poeta, filho mais velho do casal, que nascido em Lisboa em 9 de
outubro de 1261, sentou-se ao trono em 1279 (ano de falecimento de seu pai) com
apenas 18 anos. O casamento deste rei foi talvez um dos primeiros grandes
sucessos da política externa portuguesa. Dinis inicia negociações com Pedro III
de Aragão, para casar com a filha deste, Isabel (1270-1336), que na mesma
altura estaria a ser reclamada por embaixadores dos reis de França e
Inglaterra. Isabel era partido extremamente valioso, uma vez que a sua figura
se prestigiava pelas melhores qualidades, e em 1282 casou com Isabel de Aragão
(também conhecida como rainha Santa) e morreu em Santarém em 7 de janeiro de
1325, aos 63 anos.
Dinis
teve de enfrentar a oposição do seu irmão mais novo, o Infante Afonso, que se
baseava no argumento de ter direito ao trono por considerar Dinis um bastardo,
uma vez que este nascera antes da legalização do casamento dos pais, estando
Afonso III de Portugal ainda oficialmente e legalmente casado com Matilde II,
condessa de Bolonha. A pretensão não foi considerada válida porque o casamento
dos pais acabou por ser legitimado, mas estalou-se um conflito entre ambos.
Foi
coroado Rei de Portugal no ano de 1279 reinando até 1325, e durante o seu
reinado os documentos oficiais passaram a ser escrito em Português, além de
ordenar a tradução para o português obras de renome. Ficou conhecido como rei
letrado devido as suas composições poéticas.
 |
Estátua D. Dinis em São Roque do Pico |
A
língua galego-portuguesa, derivado do latim vulgar, desenvolvera-se pelo menos
desde o século X, e era já utilizada para os versos dos cantadores trovadores
de autores provenientes tanto da Galiza como da própria corte do Reino de
castelã, e sabe-se que o próprio Afonso X de Castela, avô de Dinis, era também
trovador e tem entre as suas composições algumas escritas nesta língua. O seu
pai trouxe de França as novas correntes literárias, pelo que Dinis pôde
testemunhar o florescimento desta arte, que acompanhava as restantes cortes
peninsulares e talvez também europeias.
Foi o
sexto rei de Portugal, seguiu os passos de seu avô, Afonso X de Leão e Castela,
contribuindo para a cultura poética galego-portuguesa. Era conhecido como Rei
Trovador pelas cantigas e Lavrador devido a uma série de medidas com proteção a
agricultura, pesca e comércio.
Nessa
época, as poesias eram feitas para serem cantadas ao som de instrumentos
musicais. Geralmente, eram acompanhadas por flauta, viola, alaúde, e daí o nome
de “cantigas”.
 |
Indicação de leitura |
Muito interessante conhecer a história de Portugal, seu reinado e entender um pouco mais sobre o legado deste rei.
ResponderExcluirQue bom que você gostou! No menu ao lado (canto superior direito), tem mais informações sobre o assunto.
ResponderExcluirOlá, Ana
ResponderExcluirEstou vendo agora seu novo blog. Continue postando.
Lembres-e de que a última postagem será um plano de aula, ou um vídeo com uma aula.
Tenho muita vontade de conhecer Portugal, lendo seu texto sobre a história e vendo essas imagens deu mais vontade ainda. Muito bacana!!!
ResponderExcluir